sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Analisando personagens #03 – Otonashi


Olá, povo que lê meu blog! Como vocês podem ver, estamos voltando com o quadro de analisar personagens! Antes de tudo, quero avisar que essa análise é feita baseada apenas no anime. Vamos falar hoje de um dos protagonistas de Angel Beats, Otonashi. Esse, na verdade, é apenas seu sobrenome, porém ele possui amnésia, então não posso contar muita coisa sobre ele que não envolva SPOILERS. Portanto, vocês foram avisados, esse post contém SPOILERS. Para quem não conhece Angel Beats, aqui vai uma breve descrição do anime:


Angel Beats é um anime produzido em 2010 e conta a estória de um jovem chamado, inicialmente, de Otonashi e ele possui amnésia. Aparentemente, ele acorda no “Mundo dos Mortos”, porém não é um inferno nem paraíso. É um campus em que existem alunos normais, que vão para a escola fazer coisas normais. Ele acaba por conhecer Yuri, a outra protagonista de Angel Beats, que direciona um Batalhão de Estudantes que se revolta com Deus e ela o conta que todos naquele mundo já morreram. Ele não acredita de primeira, porém é comprovado que eles não podem morrer naquele “universo”. A partir daí, a trama desenrola e surpresas aparecem e histórias de vida tristes são contadas.


O nome completo de nosso protagonista é Otonashi Yuzuru (ordem japonesa de leitura de nomes). Ele acorda perdido num mundo novo, em que podem derramar sangue a vontade que você não morre, porém sente dor? Que coisa foda. Foi por isso que continuei a ver Angel Beats e não fui decepcionado. Eu gosto muito desse personagem. Por quê? O anime mostra o motivo de ele ser “bonzinho”. Muitas vezes rola de, nos animes e mangás, o cara ser bonzinho sem motivo ou simplesmente por ser do seu temperamento. O Otonashi ficou “bonzinho” por conta de um acontecimento de vida, e isso é muito legal de se perceber. Está curioso para saber o passado de nosso protagonista?


Ele é um estudante que não sabe o porquê de sua vida. Não se importa com os outros. Vive para nada. Pelo menos, é o que ele vivia refletindo. Ele possuía uma irmã muito doente que vivia no hospital. Todos os dias, ele trabalhava (sim, ele não ia para a escola, não gostava de estudar, então ia trabalhar) e, com um pedaço do dinheiro que ganhava, comprava mangás, sem saber se eram repetidos ou não, para sua irmã. Ele vivia para ouvir o “obrigado” dela. Quando chegou o Natal, ele havia acumulado dinheiro para fazer uma surpresa para sua querida. Perguntou aos médicos se poderia levá-la para sair na noite de Natal e é claro que eles recusaram. Ignorando a ordem dos médicos, Otonashi vai à sala de sua irmã após o horário de visitas e a leva para a rua principal da cidade, que estava toda enfeitada com decorações de natal. Lá, sua irmã lhe dá o último “obrigado”. Sim, ela morre, e ele nem percebe, pois está a levando pelas costas e falando o que eles poderiam fazer, ele estava muito feliz. Após isso, ele passa a refletir ainda mais sobre sua vida e percebe que o motivo de ele viver estava ao seu lado e nunca se apercebeu. Voltando do trabalho, no pôr do sol, ele passa perto do hospital em que sua irmã vivia. Lá, ele vê uma menina recebendo alta e agradecendo a enfermeira por tudo o que fez pela jovem garotinha. Daquele gesto, Otonashi percebe que quer sempre ajudar as pessoas. Começou a estudar muito, sendo um dos melhores alunos da escola (não chega a mostrar se ele ficou em primeiro ou não, por isso eu digo entre os melhores). Quando está indo para o exame de admissão da faculdade, o trem em que estava acaba sofrendo um acidente e muitos morrem, sobrando alguns, e entre eles, Otonashi. Ele depois descobre que estão presos, pois os dois lados do túnel do trem estão bloqueados com pedras que caíram. O Otonashi acaba virando o “líder” do grupo de sobreviventes, pois sabia cuidados médicos e ajudava os feridos. Sete dias se passaram. Sem ajuda. Nesse meio-tempo, os sobreviventes acabaram discutindo algumas vezes. Além disso, um deles também morreu, por estar muito ferido. Otonashi, vendo a morte chegar cada vez mais, pede uma caneta a um dos sobreviventes e escreve que quer doar os órgãos que ainda prestassem de seu corpo. Mesmo se ele morresse ali, ele continuaria vivendo em outras pessoas e ainda iria ajudá-las. Logo após todos os sobreviventes assinarem o cartão de doação (eles viram o Otonashi fazendo isso e acharam correto fazer também), o grupo de resgate chega, porém o Otonashi morre bem pouco antes de abrirem um buraco para salvar os sobreviventes. Ele chega até a ver a luz que passa pelo buraco.


Antes de ele morrer, o anime até mostra algumas cenas implícitas de que a sua irmã precisava de um doador e Otonashi acabou doando uma parte ou o órgão em si para a irmã. Isso deixa a morte dele mais emocionante.


Depois disso, ele acorda nesse “mundo dos mortos”, sem lembrar-se de absolutamente nada, exceto seu sobrenome, Otonashi. Por isso, se quiserem saber mais sobre tudo isso, vejam o anime. Minha opinião sobre o personagem? 10. Não vejo um personagem com “background” tão bem feito faz tempo. Ele explica o motivo de o Otonashi ser desse jeito, mostra a mudança e também mostra que as descobertas de o porquê de você viver são inesperadas. Muito bom, muito filosófico, muito cabeça. Nota pro anime? Uhm... 7,5. Eu gostei, mas acho que podiam mudar algumas coisas, trabalhar melhor... Mas não me arrependi de assistir. Aliás, eu recomendo. Vejam Angel Beats!

Por hoje é só, galera! Até mais! ;D

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Pokémon: Minha opinião sobre a franquia e sobre os dias atuais dela


Fala, galera! Como vocês estão? Feliz Ano Novo para todos! =D (apesar de já ter passado um semana... Ainda tá valendo)

Se ninguém sabia até agora, tenho a honra de dizer que sou fã de Pokémon. Sempre curti as séries, desde pequeno. Tinha pijama, caneca, caderno, tudo de Pokémon. Porém, não é sobre isso que eu vim falar hoje. Como Pokémon é uma franquia muito grande, possuindo jogos, jogos de cartas, anime e até mangá, vamos por partes.



O jogo de Pokémon foi lançado em 1996. Após isso, decidiram fazer um anime para popularizar o game. Excelente ideia. Pokémon ganhou muitos seguidores por conta do anime que tem o Ash (Satoshi na versão japonesa) como protagonista. Porém, até hoje, o protagonista continua o mesmo... Já está na hora de mudar ou não? O anime de Pokémon, em minha opinião, perdeu sua magia há algum tempo. O Ash só perde as ligas, sem contar que essa nova geração, eles trocaram todos os coadjuvantes, deixando personagens sem graça alguma. No século anterior, o protagonista perder alguma coisa era algo novo, porém, quando isso se repete... Fica sem graça, e é assim que Pokémon está. Minha sugestão para os produtores do jogo seria investir nesse anime “sem graça”, com o Ash e com um enredo mais infantil e criar um outro anime de Pokémon, com enredo mais elaborado, já que o público que gostou de Pokémon em suas infâncias já está adulto. Alguém já viu o trailer de Pokémon Black and White 2? Se não, deixarei logo abaixo. De qualquer forma, se fizessem um anime nesse estilo... Ficaria muito interessante, lembrando o mangá Pokémon Adventures, do qual eu falarei agora.



O mangá Pokémon Adventures é muito mais dinâmico e com um enredo bem mais maduro do que o do anime. Além disso, Pokémon Adventures é mais fiel aos games do que o anime que conhecemos. Sugiro para quem está cansado de apenas jogar, mas também não quer ver o anime por conta da “infantilidade”. Existem vários volumes e são difíceis de encontrar. Caso esteja interessado na série, você pode baixar vários volumes de Pokémon Adventures no link a seguir: http://www.arenapokemon.com/2011/01/mangas-portugues.html



Os jogos são excelentes RPGs, porém, a cada ano que se passa, os produtores precisam criar algo novo para não serem acusados de “repetir a mesma coisa” e não conseguirem gerar lucro e não conseguirem boas notas nas reviews que são feitas por revistas famosas. Logo, o número de Pokémons não para de crescer, isso que foi anunciado há pouco a Sexta Geração da franquia. São muitos Pokémons e os fãs passaram a reclamar por conta do número absurdo de monstrinhos. Não só do número, mas também da quantidade de Pokémons “desnecessários” que existem hoje em dia. Porém, tem alguém errado nessa história? Os produtores só estão fazendo o trabalho deles: Criando algo novo e implementando, melhorando a jogabilidade com os acertos que tiveram nos antigos games. É assim que jogos funcionam.



Por hoje, foi só. São opiniões e dicas para as pessoas que acabaram de conhecer a franquia ou que nunca tiveram muito contato, porém querem se aproximar e não sabem como. Até mais, galera! ;D